sexta-feira, novembro 28, 2008


A vida não é uma uva passa

- Olá meu amigo! Há quanto tempo hein? - Ah...um bebê! É seu filho? - Não... é meu neto. João Vitor. Filho de minha caçula lembra? - A Aninha? - Não! Não tenho filha chamada Ana. É filho da... - Ah! Já sei! Da Marcinha! Que menina boa a Marcinha. Super estudiosa. Há quanto tempo ela casou? - Ela não casou e não se chama Márcia! - Entendo... Mas como se chama mesmo a sua caçula? - Marta. Aquela de olhinhos puxados e cabelos negros. Agora é mãe. Solteira. O canalha do pai não quis assumir a criança e casar-se. -Marta... agora lembrei. Ela parecia uma japonesinha. - Japonesinha? Você está insinuando algo? Eu tenho um vizinho chamado Tanaka! É por este motivo que você disse que ela parecia uma japonesinha? - Não... longe de mim querer insinuar algo entre a Clarice e o Nakamura. Nakamura? - Quem é Nakamura? Eu disse Nakamura? - Sim! Você disse Nakamura e não Tanaka! - Desculpe-me japonês é tudo igual. Mas, o Tanaka não era aquele que dava aulas de aikidô? - Sim! É ele! - Mas, a Clarice não praticava aikidô? - Sim, pratica com o Tanaka até hoje. Mas, tudo dentro do maior respeito. Eu assisti a uma aula. Só uma coisa me deixou com a pulga atrás da orelha! - O que? Quando cheguei na academia o Tanaka estava vestindo uma camiseta minha. - Uma roupa sua? E como ele conseguiu uma roupa sua? - Não sei. Fiquei constrangido em perguntar ao Tanaka. Desconversei e mesmo assim perguntei: Tanaka, essa camiseta sua é bonita. Onde você comprou? Ele me respondeu na maior calma: Não sei, apareceu entre as minhas roupas e na pressa de vir trabalhar, vesti. Eu gelei. Tive vontade de meter a porrada no Tanaka. Mas, lembrei que ele era mestre em aikidô, aí desisti. Fui para casa calado. Sem falar nada com Clarice no caminho. Ela percebeu que eu estava chateado. Chegando em casa fui procurar minha camiseta. Revirei o guarda roupa e não achei. Perguntei à Clarice pela camiseta. Ela disse que não lembrava onde estava. Minha raiva aumentou e quebrei a televisão com uma figa de madeira que escorava a porta. Clarice chorou. Eu dormi no sofá. Pela manhã, Teresa, nossa lavadeira e do Tanaka diz: Seu Osvaldo! Eu acho que mandei uma camiseta sua por engano para o Tanaka. Aquilo soou como um alívio aos meus ouvidos. Implorei perdão de Clarice. Ela me perdoou. Fiquei tranqüilo. Clarice continuou nas suas aulas de aikidô. Interessante é que depois ela começou a chegar em casa cheia de marcas. No pescoço. Na bunda. Nas costas. Imaginei: o Tanaka agora está pegando pesado e ensinando os golpes baixos. Bom instrutor, o Tanaka. -Aah.... entendi! E a Clarice? Como está? - Foi disputar um campeonato de aikidô em Fernando de Noronha com o Tanaka. - Aah... entendi! Bom moço o Tanaka! A Clarice também é muito boa! E você também, não é Mané? - Mané? Tá louco rapaz! Meu nome é João Carneiro, conhecido na fábrica de pentes de chifre de boi como “Marmitinha”.

quarta-feira, novembro 26, 2008

A Beleza da Matemática!!!

1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321

1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10= 1111111111

9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888

Brilhante, não?
E veja esta simetria:

1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111 = 12345678987654321

Agora, veja isto...

101%
De um ponto de vista estritamente matemático: O que é igual a 100%?
O que significa dar MAIS que 100%?
Já pensou sobre aquelas pessoas que dizem estar dando mais do que 100%?
Todos já estivemos em situações em que alguém quer que você DÊ MAIS DO QUE 100%.
O que acha de ALCANÇAR 101%?
O que se iguala a 100% na vida?
Aqui está uma pequena fórmula matemática que pode ajudara responder a essas perguntas:

se as letras A B C D E F G H I J K L M N O P Q R  S T U V W X Y Z forem representadas pelos números: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26.

Então...

H-A-R-D-W-O-R-K (trabalho duro)
8+1+18+4+23+15+18+11 = 98%

K-N-O-W-L-E-D-G-E (conhecimento)
11+14+15+23+12+5+4+7+ 5 = 96%

A-T-T-I-T-U-D-E (atitude)
1+20+20+9+20+21+4+5 = 100%

ENTÃO, veja onde o amor de Deus o levará:

L-O-V-E-O-F-G-O-D (amor de Deus)
12+15+22+5+15+6+7+15+4 = 101%

Portanto, pode-se concluir com certeza matemática que:
Enquanto Trabalho Duro e Conhecimento o levarão perto e Atitude o levará até lá, é o Amor de Deus que o colocará no topo!

terça-feira, novembro 25, 2008

FELICIDADE REALISTA

De Martha Medeiros

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz.
Não é tarefa das mais fáceis.
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num Spa cinco estrelas.
E quanto ao amor ?
Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados.
Queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário.
Queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.